Como todo dia, na pia, o ritual pós-sacrifício
acontecia: limpar as peles, cortar em filés, tiras ou cubos, temperar e
cozinhar. Naquele dia em especial, na tábua de madeira, jazia uma galinha
caipira, com o pescoço torcido e ainda mantendo algumas penas.
O garoto, curioso, aproximou-se da cozinha e observou,
com um pouco de nojo, a mãe manuseando aquele bicho. Ela arrancando penas,
cortando a cabeça e tirando as peles. Quando reparou que o garoto estava ali,
ele aproveitou para perguntar:
- Mãe, o que é isso?
- Franguinho, filho!
- Então... É isso que é franguinho?
Nenhum comentário:
Postar um comentário